Itália - Governo Draghi

Formado o executivo do novo governo da Itália, chefiado pelo Mario Draghi.
Não farei comentários, exceto quanto às reservas para Saúde e Relações Exteriores, todos julgarão por si mesmos, uma coisa é certa estaremos alertas e prontos para apoiar ou criticar qualquer escolha que leve a Itália à recuperação ou à ruína completa.
Os ministros "Senza Portafoglio" (sem pasta) são aqueles que não estão atribuídos a um ministério específico (como Ministério da Justiça, Administração Pública, etc.), embora sejam membros titulares da equipe que compõe o Executivo. Em suma, estes Ministros exercem apenas as funções que lhes são delegadas pelo Primeiro-Ministro, não sendo titulares de departamento (dicastero).
Ministros sem pasta:
Federico D'Incà (Relações com o Parlamento)
Vittorio Colao (Inovação Tecnológica e Transição Digital)
Renato Brunetta (Administração Pública)
Maria Stella Gelmini (assuntos gerais e autonomias)
Mara Carfagna (Sul e coesão territorial)
Fabiana Dadone (Política Juvenil)
Elena Bonetti (oportunidades iguais e família)
Erika Stefani (deficiência)
Massimo Garavaglia (Coordenação de iniciativas no setor do turismo em breve Ministro do Turismo com portfólio)
Ministros com pasta (com Portafoglio):
Luigi Di Maio (Relações Exteriores)
Luciana Lamorgese (Interior)
Marta Cartabia (Justiça)
Lorenzo Guerini (Defesa)
Daniele Franco (Economia)
Giancarlo Giorgetti (Desenvolvimento Econômico)
Stefano Patuanelli (Agricultura)
Roberto Cingolani (Transição ecológica - Ambiente)
Enrico Giovannini (Infraestrutura)
Andrea Orlando (Trabalho)
Patrizio Bianchi (Educação)
Cristina Messa (Universidade e pesquisa)
Dario Franceschini (Cultura)
Roberto Speranza (Saúde)
Roberto Garofoli é Subsecretário da Presidência.
O novo primeiro-ministro Mario Draghi é considerado o italiano que salvou a Europa da grande crise da dívida soberana, que desde 2010 colocava em risco a moeda única europeia.
Economista, acadêmico e banqueiro, formou-se na Universidade de Roma "La Sapienza" e se especializou no Massachusetts Institute of Technology. Professor universitário nos anos noventa, foi diretor-geral do Ministério da Fazenda. Depois de uma breve passagem pelo Goldman Sachs, ele se tornou governador do Banco da Itália em 2005. De 2011 a 2019 foi Presidente do Banco Central Europeu.
Sua frase de 2012, Whatever it takes", é famosa, explicando que o BCE teria feito tudo o que fosse necessário para preservar o euro. Após a renúncia do ex Primeiro Ministro Giuseppe Conte, em 3 de fevereiro de 2021 o Presidente da República Sergio Mattarella confiou-lhe a tarefa de formar um governo técnico-institucional.
Elogiado pelos Governantes Europeus é criticado por muitos sendo um dos personagem principais da nova ordem economica, sobre ele estão direcionados todos os holofotes, no bem como no mal.
Fonte: Il Sole 24ore; Presidenza Consiglio dei Ministri.
Djàvlon