Itália - Governo Draghi

12/02/2021

Formado o executivo do novo governo da Itália, chefiado pelo Mario Draghi.

Não farei comentários, exceto quanto às reservas para Saúde e Relações Exteriores, todos julgarão por si mesmos, uma coisa é certa estaremos alertas e prontos para apoiar ou criticar qualquer escolha que leve a Itália à recuperação ou à ruína completa.

Os ministros "Senza Portafoglio" (sem pasta) são aqueles que não estão atribuídos a um ministério específico (como Ministério da Justiça, Administração Pública, etc.), embora sejam membros titulares da equipe que compõe o Executivo. Em suma, estes Ministros exercem apenas as funções que lhes são delegadas pelo Primeiro-Ministro, não sendo titulares de departamento (dicastero).

Ministros sem pasta: 

Federico D'Incà (Relações com o Parlamento) 

Vittorio Colao (Inovação Tecnológica e Transição Digital) 

Renato Brunetta (Administração Pública) 

Maria Stella Gelmini (assuntos gerais e autonomias) 

Mara Carfagna (Sul e coesão territorial) 

Fabiana Dadone (Política Juvenil) 

Elena Bonetti (oportunidades iguais e família) 

Erika Stefani (deficiência) 

Massimo Garavaglia (Coordenação de iniciativas no setor do turismo em breve Ministro do Turismo com portfólio)

Ministros com pasta (com Portafoglio): 

Luigi Di Maio (Relações Exteriores) 

Luciana Lamorgese (Interior) 

Marta Cartabia (Justiça) 

Lorenzo Guerini (Defesa) 

Daniele Franco (Economia) 

Giancarlo Giorgetti (Desenvolvimento Econômico) 

Stefano Patuanelli (Agricultura) 

Roberto Cingolani (Transição ecológica - Ambiente) 

Enrico Giovannini (Infraestrutura) 

Andrea Orlando (Trabalho) 

Patrizio Bianchi (Educação) 

Cristina Messa (Universidade e pesquisa) 

Dario Franceschini (Cultura) 

Roberto Speranza (Saúde) 

Roberto Garofoli é Subsecretário da Presidência. 

O novo primeiro-ministro Mario Draghi é considerado o italiano que salvou a Europa da grande crise da dívida soberana, que desde 2010 colocava em risco a moeda única europeia. 

Economista, acadêmico e banqueiro, formou-se na Universidade de Roma "La Sapienza" e se especializou no Massachusetts Institute of Technology. Professor universitário nos anos noventa, foi diretor-geral do Ministério da Fazenda. Depois de uma breve passagem pelo Goldman Sachs, ele se tornou governador do Banco da Itália em 2005. De 2011 a 2019 foi Presidente do Banco Central Europeu

Sua frase de 2012, Whatever it takes", é famosa, explicando que o BCE teria feito tudo o que fosse necessário para preservar o euro. Após a renúncia do ex Primeiro Ministro Giuseppe Conte, em 3 de fevereiro de 2021 o Presidente da República Sergio Mattarella confiou-lhe a tarefa de formar um governo técnico-institucional.

Elogiado pelos Governantes Europeus é criticado por muitos sendo um dos personagem principais da nova ordem economica, sobre ele estão direcionados todos os holofotes, no bem como no mal.

Fonte: Il Sole 24ore; Presidenza Consiglio dei Ministri.

Djàvlon